Um acontecimento político e social que ocorreu em Cuiabá
em 16 de abril de 1860 e que merece destaque no Almanaque foi o casamento do
então capitão Manoel Deodoro da Fonseca, que mais tarde, como marechal,
proclamou a República do Brasil em 15 de novembro de 1889, tornando-se o
primeiro presidente provisório e republicano. A cerimônia que o uniu a Mariana
Cecília de Souza Meirelles foi realizada na Paróquia da Sé do Senhor Bom Jesus
de Cuiabá.
Natural de Lagoa do Sul (AL), ele tinha à época 33 anos.
Já ela, aos 34, veio de Barra Mansa (RJ) para Cuiabá junto com a família.
Conheceram-se em 1860 e depois de poucos meses de namoro, se casaram. Eram
conhecidos pelos apelidos de Maneco e Marianinha. Entre as autoridades
presentes na celebração destacam-se: o presidente da Província de Mato Grosso,
Antônio Pedro de Alencastro e o bispo diocesano dom José Antônio dos Reis,
dentre outras.
O casamento ocorreu 29 anos antes do Brasil se tornar
República. Depois de casado, Deodoro da Fonseca passou a servir como ajudante
de ordem de seo Alencastro, então presidente da Província. Dois anos depois,
mudou-se com a esposa para o Rio de Janeiro. Em 1864, com a Guerra do Paraguai,
Deodoro da Fonseca e mais sete irmãos foram defender o Brasil contra as tropas
de Francisco Solano Lopes, mas a mulher ficou morando com as sete cunhadas.
O marechal morreu em 1892 e Mariana, em 1905, ambos em Barra Mansa-RJ. O Diário de Cuiabá já prestou singela homenagem à dona Mariana com a manchete estampada com o título: Cuiabana foi a primeiríssima-dama do Brasil.
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