Além do guaraná ralado e de um bom papo sentado à beira
da calçada antes do anoitecer, o cuiabano também gosta de apreciar, com rigor,
a hora da sesta. Sesta é aquele breve cochilo que vem após o almoço. É um
período de sono tradicional e muito comum na cidade.
A palavra sesta tem origem na expressão latina “hora
sexta”, que no calendário romano correspondia à sexta hora a partir do início
da manhã, ou seja, ao meio-dia. Agora, seria lógico dar um cochilo após o
almoço?
O hábito da sesta é uma prática agradável que revigora a pessoa, melhora o estado de alerta à tarde e alivia o estresse.
Como afirma o médico e especialista na gestão de residenciais para idosos,
doutor Telmo Diniz, a sesta é um hábito cultural fortemente arraigado em países
como a Espanha, Itália e Portugal. Há relatos de que a sesta surgiu como uma
reação ao clima e que, por isso, as pessoas optavam por dormir nas horas mais
quentes do dia e trabalhar nas horas mais frescas.
É fato que um cochilo depois do almoço pode fazer um bem enorme para qualquer indivíduo.
O hábito da sesta é uma prática agradável que revigora a pessoa, melhora o
estado de alerta à tarde e alivia o estresse.
Diniz afirma que dormir a sesta é benéfico para a saúde porque o cérebro
precisa de descansar depois da alimentação. Se descansarmos após comer, nossa
capacidade de resolver problemas aumenta, estimulando a criatividade, a
imaginação e a intuição. Ao longo dos últimos anos, pesquisadores vêm
reforçando a importância do sono para nossa memória.
Estender o tempo da sesta é algo que o cuiabano de tchapa e cruz gosta de fazer. Mas estudiosos afirmam que o ideal seria entre 15 e 20 minutos, no máximo. É o tempo suficiente para descansar e gozar os benefícios da mesma. Prolongar muito a sesta, pode ocasionar maior sonolência no restante do dia, bem como prejudicar o sono noturno.
O conteúdo produzido pela equipe do Almanaque Cuyabá aborda a historicidade cuiabana com textos de jornalistas e autores consagrados. Pela idoneidade das fontes e pelo valor histórico dos conteúdos publicados, o Almanaque é reconhecido como verdadeiro baú da memória cuiabana.
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