O escritor mato-grossense Rubens de Mendonça,
carinhosamente chamado pelos cuiabanos de Rubinho, era filho do notável
historiógrafo Estêvão de Mendonça. Em sua obra ‘Ruas de Cuiabá’ relata uma das
andanças pelas ruas da cidade junto a seu pai, ocasião em que não deixava de
instigar o ‘velho Estêvão' sobre o significado dos nomes dados às placas das
ruas por onde passavam: Pedro Celestino, Joaquim Murtinho, Ricardo Franco e
Galdino Pimentel, entre outros.
"Se esta rua, se esta rua fosse minha, em mandava, eu mandava ladrilhar..."
Rubinho percebeu, por exemplo, que quando um político
cai, o seu nome que estava na placa, é substituído por outro. Cita a Rua
Senador Azeredo, que com a vitória da Revolução de 1930, passou à denominar-se
Rua 24 de Outubro. Rua Joaquim Murtinho teve o nome trocado pelo de João Pessoa
e somente voltou a receber o nome do maior financista da República, graças a
uma campanha movida pelo jornal “Correio da Semana”, a qual contou com o apoio
do então prefeito municipal, Isác Póvoas. Na parede dos fundos da Igreja Matriz
já se vê a placaque perdura até hoje: Rua Joaquim Murtinho. O autor disse ainda
acreditar que isso pode ter sido a causa que o pai encerrou um dos capítulos de
do livro “Memórias de um Cuiabano” com os seguintes versos: “O tempo tudo
consume / É esta a verdade crua; / De muita gente o renome / Só fica, se fica o
nome / Na placa de alguma rua”.
PHOTOS faz parte do projeto cultural de pesquisa da
Central de documentação de dados do Almanaque Cuyabá para resgatar imagens
históricas da cidade, com crédito para fotógrafos, editores, instituições
congêneres, entre outros.
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