Agnaldo Silva: ciência, ficção e o universo do "inventado"

por Editoria 8 de março de 2021 0 comentários
Maquina de escrever / MARCOS BERGAMASCO

Cáceres – MT, 20/1/ 1973

O mato-grossense e cacerense, Agnaldo Rodrigues da Silva descobriu na faculdade de Letras a vocação para a literatura. À época, contos de característica introspectiva e psicológica delineiam o repertório que se segue pelos anos de mestrado. Embora também explorasse temáticas populares, como a obra de Chico Buarque de Holanda, sua pesquisa era centrada na linguagem do texto cênico.

A partir do doutorado e pós-doutorado a base científica, com crítica e construção do conhecimento literário e o universo fictício, passam a definir as linhas de produção. É no universo do “inventado” que ele se encontra com o leitor e vice e versa. Isso porque, vê na loucura ponto de intersecção entre realidade e ficção. Perspectiva que deu origem a mais de 30 livros publicados, além de dezenas de artigos científicos. 

Contos de Introspecção, garantiram assento na cadeira de nº 10 da Academia Mato-Grossense de Letras, antes ocupada por Corsíndio Monteiro da Silva, cujo patrono é o cuiabano, magistrado, professor e escritor, Prudêncio Giraldes Tavares da Veiga Cabral.

DA REDAÇÃO

Obras como O Futurismo e o Teatro, Ensaios de Literatura Comparada e A Penumbra – Contos de Introspecção, garantiram assento na cadeira de nº 10 da Academia Mato-Grossense de Letras (AML). Atualmente o escritor, crítico e ensaísta se dedica aos estudos comparados e ao teatro de língua oficial portuguesa na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em sua cidade natal.


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