Há registro de que a primeira Cervejaria cuiabana
pertenceu a seo Almeida, proprietário da empresa Almeida & Cia, cuja sede
funcionou às margens do rio Cuiabá, no bairro do Porto (não confundir este
local com a Companhia Cervejaria Cuiabana, fundada por seo Archimedes Pereira
Lima). Este primeiro empreendimento entrou em operação em 1896, produzindo e
engarrafando a Cerveja Rosa, protegida com embalagem de palha e comercializada
no valor de 1$200 (mil e duzentos réis) a garrafa.
A Indústria gerava a própria energia elétrica, o que lhe
permitia produzir e engarrafar automaticamente mil litros da bebida por dia,
além de fabricar gelo, uma inovação para a época. Com atendimento diário, o
local passou a ser o 'point' da cidade, principalmente nos finais de semana,
por causa da sala de cinema que ficava no pavimento superior do antigo sobrado.
Neste período o acesso do Centro ao Porto de Cuiabá se
dava pelos bondinhos sobre trilhos puxados por burros, porém esse tipo de
transporte não chegava até a fábrica. Ao explorar o serviço na cidade, a
empresa Almeida & Cia logo construiu, com recursos próprios, uma ponte de
37 metros sobre o riacho Engole Cobra/Mané Pinto (hoje canalizado), estendendo
os trilhos dos bondinhos até a indústria.
O casarão ao lado da Cervejaria ainda preserva o piso de
ladrilho hidráulico, o motor gerador de energia, o tacho usado para fermentação
da bebida e algo interessante: ali foi encontrado o primeiro vaso sanitário da
cidade e a grade do portão de entrada, que ainda resiste, foi fabricada com
parte dos trilhos da linha dos bondinhos cuiabanos. Neste local residiu seo
Gabriel Júlio de Mattos Müller, que ali morou até a sua morte em 2009, aos 84
anos.
Quando os irmãos Fenelon Müller e Júlio Strubing Müller,
tios de Gabriel Müller, adquiriram a Granja Santa Rita, às margens do rio
Cuiabá, em 1930, a Cervejaria já tinha sido desativada. O terreno pertence à
família Müller. O arquiteto Moacyr Freitas defende o tombamento do local para
visitação popular.
O conteúdo produzido pela equipe do Almanaque Cuyabá aborda a historicidade cuiabana com textos de jornalistas e autores consagrados. Pela idoneidade das fontes e pelo valor histórico dos conteúdos publicados, o Almanaque é reconhecido como verdadeiro baú da memória cuiabana.
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