Adir Sodré, erotismo e ireverência

por André Santana 13 de maio de 2021 0 comentários
Também desenhista, Adir dialoga em suas obras com consagrados artistas internacionais, como Henri Matisse, Vincent van Gogh, Frida Kahlo e Diego Velázquez. / BANCO DE DADOS AC

*Rondonópolis-MT, 1962 
+Cuiabá-MT, 2020


Sob orientação de Humberto Espíndola e Dalva de Barros, Adir Sodré começa sua trajetória artística aos 15 anos, no Ateliê Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso. À época inspira-se na vida cotidiana dos bairros de Cuiabá e na paisagem regional. No final da década de 1970, integra um movimento conhecido como o dos artistas da segunda geração das artes-plásticas mato-grossenses. 

A partir daí consolida estilo próprio, fazendo do erotismo e da irreverência suas principais marcas. Integrando estes elementos à simbologia sacra, passa ainda por uma fase inspirada por turistas e pela cantora alemã Nina Hagen. Também desenhista, Adir dialoga em suas obras com consagrados artistas internacionais, como Henri Matisse, Vincent van Gogh, Frida Kahlo e Diego Velázquez. 

Ao longo da carreira participa de inúmeras exposições pelo país e pelo mundo, sendo, em 2016, o único mato-grossense a possuir três telas expostas simultaneamente no Museu de Arte de São Paulo (MASP). Participou de mostras no Museu de Arte e Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso (MACP/UFMT), na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, e no Museu de Arte Moderna de Paris. 


0 comentários

André Santana

André Garcia Santana (30) reside em Cuiabá desde 2012. Jornalista, Assessor de imprensa da OAB - Seccional Mato Grosso. Assessor de imprensa da Prefeitura de Cuiabá, repórter no site Olhar Direto, atuou no Sesc MT e também colabora com o Almanaque Cuyabá de Cultura Popular.

Você também pode gostar

Deixe um comentário

× Home Digoreste História Photos Toda Palavra Tribuna da Cidade Cuiabanômetro Loja